domingo, 23 de março de 2008

Suzuki B King

A Suzuki assombrou o mundo quando exibiu, no Salão de Tóquio de 2001, o modelo B-King 1300. A moto, classificada como conceito, estava equipada com enorme motor de quatro cilindros em linha, de 1300cm³ (herdado do modelo Hayabusa), alimentado com turbo compressor, e potência de (insanos) 250cv, que permite alcançar velocidade final superior a 300km/h.As motos conceitos são muito mais do que exercícios de criatividade da engenharia das montadoras para exibição de sua tecnologia nos salões e atrair o público. Sinalizam com antecedência os possíveis rumos a seguir. A aposta é em quanto tempo toda aquela tecnologia de ponta e o desenho inovador chegarão às motos de rua. No caso da B-King, sua produção se iniciou em 2007, mas com o motor amansado ou melhor, com dois motores, pois incorporou o Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS).



A J.Toledo, representante da marca Suzuki no Brasil, anunciou a comercialização da B King. Trata-se de uma enorme naked, com motor de quatro cilindros em linha, que compartilha com a esportiva Hayabusa 1300. O visual permaneceu fiel à proposta inicial, mas o motor teve que fazer uma cirurgia, para se adaptar à realidade do mercado. Quando foi apresentada em Roma, na Itália, em julho de 2007, o motor perdeu o turbo e toda sua brutalidade. Continuou extremamente potente, com 183,6 cv a 9.500 rpm, e um supertorque de 14,9 kgfm a 7.200 rpm, mas agora pode ser pilotada por gente normal. Entretanto, a Suzuki providenciou a ajuda da eletrônica para conservar uma porção furiosa do motor de 1.340 cm³, que tem a ajuda de 16 válvulas em titânio, injeção eletrônica e refrigeração líquida, com um radiador (servido por duas ventoinhas) para a água e outro para o óleo.O sistema Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS) permite dois tipos de mapeamento eletrônico do motor, que adquire dupla personalidade. O S-DMS é operado por um botão sobre o tanque. No modo A, a potência chega sem restrições e o piloto pode conduzir agressivamente. No B, a potência e o torque são entregues de forma mais suave e progressiva, favorecendo a pilotagem em condições de pouca aderência, como piso molhado, por exemplo. Na prática, é como se tivéssemos dois motores numa mesma moto, ou seja uma hora voçê tem uma bandit 1250 (A) e na outra uma 650(B). Para que não haja dúvidas, a opção é mostrada em destaque no painel, que tem o conta-giros analógico (em destaque) e tela digital, com computador de bordo (velocidade, odômetro, média de velocidade, tempo de viagem, combustível etc.), que dispõe ainda de relógio, indicador de marcha engatada e pressão do óleo.PonteirasUma das principais características da B-King original foi conservada: as ponteiras dos escapes são enormes, com saídas altas, junto à rabeta. O tanque tem capacidade para 16,5 litros e aletas laterais, que abrigam as setas, transmitindo a sensação de mais volume. O farol é assimétrico e fica dentro de uma pequena carenagem. O freio dianteiro tem duplo disco, de 310 mm de diâmetro, com pinças Nissin de ataque radial e quatro pistãos. No freio traseiro, há um disco simples de 260 mm de diâmetro.A suspensão dianteira é Kayaba, do tipo invertida, herdada da superesportiva GSX 1000R, e a traseira, mono, em balança em alumínio, ambas ajustáveis. As rodas são em liga leve, com aros de 17 polegadas, calçadas com pneus 120/70, na dianteira, e 200/50, na traseira. O câmbio tem seis marchas e o peso a seco é de 242 kg. Todo o conjunto é seguro por um quadro em alumínio, com arquitetura perimetral. A Suzuki GSX 1300 B-King tem preço sugerido de R$ 69.615, sem o frete. Sua principal concorrente no momento é a MT -01, só que esta tem apenas 2 cilindros, e em breve tera uma concorretente de peso a novíssima V-max, quem viver verá!!!!

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